Manoel de Oliveira, 1996
Guerra de sexos amarrados, a traição do coração discutida aberta, descarada e racionalmente. Em quatro. O sedutor que o faz levianamente. As deslocações em dois para uma sala ao lado, para um lugar ao lado para explorar a possibilidade de executar. A dificuldade ou até a impossibilidade da constância do amor.
Acaba com a cobardia de não querer mudar nada, com a chuva a molhar a possibilidade da aventura, com tudo na mesma, com os 5 anos amarrados ao que já eram.
23/07/2013
Once upon a time in America
1984 - Sergio Leone, com Robert De Niro, Jennifer Connelly, James Woods, Joe Pesci
Uns Estados Unidos de texturas, gangsters e viragens inesperadas nas atitudes e relações. A lei seca provocou loucura, ódio e iguais doses de lealdade e traição.
Uns Estados Unidos de texturas, gangsters e viragens inesperadas nas atitudes e relações. A lei seca provocou loucura, ódio e iguais doses de lealdade e traição.
21/07/2013
Lisa Ekdahl sings Salvadore Poe
14/07/2013
Anima Sana
Num calor tórrido, enganou-se nas sapatilhas. Alterou-se o plano. A viagem fez-se antes. Até à anima sana in corpore sano não se chega pelo caminho mais curto. Acaba-se numa zona de blocos industriais e residencias abandonados, ladeados por casinhas de lata. Por fim, o muro amarelo e a ponte gigante, o lugar do arco lá ao fundo.
Fala-se de férias e de excessos de zelo. A escolha é óbvia e para ser imediatamente testada, devorada, glorificada. Numa brasa de meia noite, a dôr, a fraqueza a sair do corpo custa. Mas a recompensa é estranha e sublime. Leve como uma pluma, estável como um cometa.
Noutro serão, um nevoeiro quente embateu-se sobre o Tejo e a nova velocidade deixa os perfumes e saltos altos desconfortáveis a deslocar-se a ritmo aborrecido de caracol. O objectivo é distância irrespectivamente da velocidade. Para além das matilhas ocasionais de ciclistas-coruja, e tendo em conta a grande quantidade de gente que por ali vive, há poucos que disfrutam daquele lugar óbvio. Os que o fazem paracem casais distraídos.
Numa outra manhã o caminho é ocasionalmente perfeito. E um futuro ideal imaginado cumprimenta-nos no caminho. A rua é o nosso ginásio.
Fala-se de férias e de excessos de zelo. A escolha é óbvia e para ser imediatamente testada, devorada, glorificada. Numa brasa de meia noite, a dôr, a fraqueza a sair do corpo custa. Mas a recompensa é estranha e sublime. Leve como uma pluma, estável como um cometa.
Noutro serão, um nevoeiro quente embateu-se sobre o Tejo e a nova velocidade deixa os perfumes e saltos altos desconfortáveis a deslocar-se a ritmo aborrecido de caracol. O objectivo é distância irrespectivamente da velocidade. Para além das matilhas ocasionais de ciclistas-coruja, e tendo em conta a grande quantidade de gente que por ali vive, há poucos que disfrutam daquele lugar óbvio. Os que o fazem paracem casais distraídos.
Numa outra manhã o caminho é ocasionalmente perfeito. E um futuro ideal imaginado cumprimenta-nos no caminho. A rua é o nosso ginásio.
Bike snob
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