Fernando Pessoa
Direction: Claude Regy
A mecanica da vontade de viajar e da sua violencia sublimemente desmontada por Fernando Pessoa, representada de forma intensa e surpreendente por Jean-Quentin Chatelain . Esta peça faz-nos desejar ser marinheiros, partir, deixar e nao voltar tanto quanto nos faz odiar a ideia de o fazer e nos tortura com o seu lado obscuro. Álvaro de Campos hipnotiza na sua elaborada composiçao do passado dos descobrimentos a que nos transporta mas também na sua actualizaçao e meditaçao sobre o acto intemporal de viajar, partir. Ficamos com um sabor amargo de pequenos prazeres e abundante loucura que o mar e as suas gentes nos entregam.
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