Jacques Tati (1967-2004)
Ao início a luta das pessoas, ou de uma pessoa - Tati, contra os edifícios.Os cubículos e a ilusão do moderno, a burocracia e o lado irracional da tecnologia e da exagerada complexidade dos espaços presunçosamente avançados. A televisão que domina as famílias em casa, capturando a sua atenção de forma inexplicável, cómica.O arquitecto que não sabe onde por os pilares, a porta que se transforma num manípulo e o doce caos e apropriação final que a música, a comida e a festa acabam por tornar inevitável. As pessoas passam de andar em linha recta no início do filme para andar aos circulos até ao carrocel-rotunda final. Um filme sem história ou talvez com demasiadas. Como pede Tati, que "o filme começe quando nós saimos da sala de cinema", ou de casa.
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