2012, Miguel Gomes,O Som e a fúria
Filme de duas partes em que o todo é valioso, visita um passado ainda cerrado no nevoeiro da nossa história recente, das dôres que ele encobre. Naquela segunda parte estonteante é o narrador que controla, não há falas, só um passado lívido, limpo, belo, estranho e às vezes impossível e violento. O início é o fim, a velhice. As visíveis rugas que nem sempre espelham a profundidade dos danos que a vida infligiu.
2 comentários:
Para os mais incautos: Daniel Alvarenga é um crítico de cinema amanteigado. Porque Daniel Alvarenga amanteiga. E depois hiperboliza. Não contente, vai e ainda sublima. Condenável.
Limito-me a descrever o real. A verdade é que há manteiga por todo o lado.
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