27/05/2012

Tabu

2012, Miguel Gomes,O Som e a fúria

Filme de duas partes em que o todo é valioso, visita um passado ainda cerrado no nevoeiro da nossa história recente, das dôres que ele encobre. Naquela segunda parte estonteante é o narrador que controla, não há falas, só um passado lívido, limpo, belo, estranho e às vezes impossível e violento. O início é o fim, a velhice. As visíveis rugas que nem sempre espelham a profundidade dos danos que a vida infligiu.

2 comentários:

JCepeda disse...

Para os mais incautos: Daniel Alvarenga é um crítico de cinema amanteigado. Porque Daniel Alvarenga amanteiga. E depois hiperboliza. Não contente, vai e ainda sublima. Condenável.

Daniel Alvarenga disse...

Limito-me a descrever o real. A verdade é que há manteiga por todo o lado.