Companhia Paulo Ribeiro, 2012 - São Luiz 1 Fevereiro 2013
Coreografia e direcção - Paulo Ribeiro
Interpretação - Anna Réti, Carla Ribeiro, Leonor Keil, Sandra Rosado, Avelino Chantre e Pedro Ramos
Jim Morrison regressa à vida mutado, alterado, completo e dividido em sete corpos. Extasiante e com devaneios devidos, com calma, em crescendo, deixa-nos a olhar para dentro de nós um pouco como Jim faria consigo, mergulhando com a mente naqueles corpos.
"O Jim Morrison era um solitário, completamente virado para si próprio, desafiava constantemente o limiar da lucidez. À boa maneira da década de 60, este estado mediúnico era um meio para alcançar outros estádios de perceção e de sensibilidade".
"acho que há um cerco cada vez maior à alma, à interioridade, quase uma anestesia total. Antes, este cerco era feito através daquilo que nos era dado a ver, sobretudo através da televisão. Agora vivemos sob o jugo de todo este fantasma da insustentabilidade de um país, de um continente, de um mundo. O que nos resta? Não há tempo para preocupações mais humanas, mais interiores, mais cósmicas, para outras perceções, como Jim Morrison defendeu".
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