2016, Hugo Vieira da Silva
Com Nuno Lopes, Ivo Alexandre, David Caracol
Enorme beleza. Juntamente com José de Mattos e Sant'Anna, somos rapidamente capturados naqueles poucos metros junto ao posto avançado que, de progresso, tem pouco. Capturados, apesar da conhecida imensidão e beleza da selva africana. Esta apresenta-se como um lento, belo e aborrecido pesadelo. Sem a exuberância e os clichés ao por-de-sol encarnado. Necessária metáfora para o colonialismo, para a ridícula e solitária construção da sua identidade. Queremos beber, jogar à sueca e medir árvores à medida que enlouquecemos. Mas não tanto que fosse necessário acelerar até àquela morte.
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