Aniello Arena é brilhante. E que história a dele. A servir pena perpétua, condenado pelo assassinato de três membros de um grupo de máfia rival. Esta não é a personagem. É mesmo ele. Aniello recebeu a graça de sair da cadeira para rodar o filme.
Retrata a intoxicação dos 'reality shows' nas nossas vidas, numa pequena comunidade, com algo inicialmente inócuo e cómico a transformar-se em paranóia, obsessão e loucura geral.
A atmosfera cómico-surrealista de Nápoles, de culto da morte é esta:
"When Napoli first won the Seria A Italian championship with Maradona in 1987, graffiti appeared on a cemetery wall: "You Don't Know What You Missed." Next day, someone painted a reply: "How Do You Know We Missed It?"
"It's ironic," Aniello Arena observes in an interview to the Guardian's Ed Vulliamy, "that it's a film about being surveyed 24 hours a day, and that I'm supposed to be a prisoner. But I'm less of a prisoner than those people on television, and they go because they want to! To go on that schifezza [rubbish]."
"That," adds Punzo, "is what life has become: the exultation of mediocrity. The message today is: this is your life, don't try and leave it, and if you do – we'll watch and control your aspirations."
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