Orçamento Estado 1179 ?
"Eu, Afonso, rei dos Portugueses, considerando a minha morte e o dia do severo juízo, quando cada um será retribuído segundo as suas boas ou más acções (...), tendo ponderado diligentemente, decidi dispor de certa parte da minha fortuna, isto é, de 22.000 maravedis que tenho depositados no Mosteiro de Santa Cruz e reparti-los em benefício da minha alma depois da minha morte da forma seguinte: primeiramente à Ordem do Hospital de Jerusalém, 8.000 mosmodis (...). Para a obra de de Santa Maria de Lisboa, 1.000 maravedis. Para a obra de Alcobaça, 500 maravedis. Para a obra da igreja de Évora, 500 maravedis. Para a obra de Coimbra, 500 maravedis. Para a obra do Porto, 500 maravedis. Para a obra de Braga, 500 maravedis. Para a obra de Viseu, 500 maravedis. (...) E dei já ao abade e frades de S. João de Tarouca 3.000 maravedis, que mando sejam destinados à ponte sobre o Douro. (...) Já dei ao mestre de Évora, Gonçalo Viegas, 10.000 maravedis para serem gastos em utilidade e defesa desta cidade quando for necessário. E deixo aos pobres que existem no bispado de Lisboa 1.000 maravedis; aos pobres que vivem em Santarém, Coruche, Abrantes, Tomar, Torres Novas, Ourém, Leiria e Pombal, 1.000 maravedis (...). Ao hospital novo de Guimarães, ao de Santarém e ao de Lisboa, 260 maravedis."
p. 73 e 74 "História Concisa de Portugal" José Hermano Saraiva
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