06/01/2011

Lolita

Vladimir Nabokov
1955 Abril/Controljornal (2000)

Este é um Werther monstruoso. Estranho e revoltante este Humber Humbert. Nabokov quer assustar-nos perversamente e consegue. Nos topos dos clássicos dos clássicos, Lolita é ofensivo e invulgar sim, mas é também superiormente escrito e deliberadamente coloca o leitor numa posição muito desconfortável à qual não pode permanecer indiferente.

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