25/10/2013

Corrida Destak

22 Setembro 2013

Calor demasiado abrasador para a segunda, chegada em cima da hora, estacionamento debaixo de um viaduto.Menos gente do que na do Tejo e mais pros, muito mais pros. Chega-se em estilo e sofrimento a Cascais, com muitas bandas, barracas, agitação um weetabix seco que irá surpreender e mudar a vida no futuro e a bela da banda energética. Ah, e distribuiram garrafinhas de água com com o símbolo do PS para a campanha das autárquicas. A organização não gostou.

10ks
Carcavelos a Cascais
48.35 minutos
Classificação 436 de 2521

Corrida do Tejo

15 Setembro 2013

Uma primeira vez inesquecível à beira do enorme espelho do Tejo, sob calor considerável e na melhor das companhias. Entusiasmo e nervoso miudinhos, um discuso assobiado de Isaltino junior, ultrapassagens na margem tal era o mar de gente: 10,500.

O amigo rival da fita de suor escapuliu-se rápido mas aprendeu uma memorável e dura lição: não subestimemos os competidores, não deixar nada do que temos por dar. Claques, música, um pronto socorro fotografado mentalmente na última rotunda e uns bons minutos à espera nas Toi Toi. Sempre a ultrapassar, conseguiu-se um tempo surpreendentemente bom e o vício instalado.


10 ks
Tempo: 50.40 minutos
Posição: 2,380 de 10,500

Casa da Dízima

O puré de castanha e batata é inesperado mas encaixa como peça de puzzle compatível com o medalhão de novilho e um Pedra Cancela reserva.

Ultra delicadas e graciosas, o creme de santola refinado e o crocante de alheira com gema de ovo a baixa temperatura, fazem uma composição de obra prima. O carpaccio de ananás caramelizado rematou para golo um inesquecível jantar.

Rua Costa Pinto, 17
2770-046 Paço de Arcos
http://www.casadadizima.com/

21/10/2013

World War Z

Marc Forster, 2013, com Brad Pitt

Zombies, uma porrada deles, a fazer montanhas e a correr bastante rápido. Não sou o maior fã do mundo de zombies mas confesso que até gostei deste, cheio de ritmo, uma história vagamente interessante mesmo que muito linear com o auge numa bela passagem em Israel. Visualmente espectacular, como se quer.

Pacific Rim

Guillermo del Toro, 2013 com Idris Elba, Charlie Hunnam

A homenagem à cultura Japonesa é óbvia mas peca pela referência do robot nuclear como o elemento de salvação. Batalhas fulminantes e belas entre dinossauros gigantes e mega robots que compensam todos os clichés habituais destes filmes e mais alguns.

Animal Kingdom

2010, David Michod, com James Frecheville

O mal genético que perpassa da avó para os netos e entre eles estranhas formas de punição e vinganças, muitas vinganças, as expressões mais perfeitas do ódio. Assassinatos e violência espaçada mas aguçada e surpreendente. E uma óptima história.

20/10/2013

Oriental 1 Académico de Viseu 1 (3-5 pen)

3a Jornada da Taça de Portugal MARVILA, Out. 20 - O Académico de Viseu empatou no último lance da segunda parte e depois manteve o sangue frio nos penalties para quebrar uma bem organizada formação do Oriental, num intenso embate da III jornada da Taça de Portugal este Domingo.

Os Viseenses chegaram sob pressão ao Estádio Engenheiro Carlos Salema - penúltimos na Segunda Liga e com a figura principal, o central Claudio, ainda de fora lesionado.  

Como era sua obrigação, o Académico começou controlador, com mais posse de bola do que os da casa, actuais terceiros classificados da Série G do campeonato nacional de séniores.

Porém, com Ouattara e Luisinho nas alas e o ponta de lança Diogo Alves algo solitário, criaram poucas chances na primeira parte, à excepção de um livre de Leonel.

“Mais que um clube,” lê-se na cobertura do Estádio do Oriental, o mesmo lema que está gravado na casa do Barcelona em Camp Nou.

A imagem de marca do Oriental pode não ser o ‘tiki taka’ de ‘La Masia’ mas os blaugrana de Marvila foram sempre uma equipa muito aguerrida e aplicada que, com uma eficaz pressão alta, deram pouco espaço ao meio campo Academista.
 
E foram recompensados cinco minutos antes do intervalo, num contra-ataque veloz. Sebastião Nogueira puniu um mau alívio de cabeça da defesa do Académico com um irrepreensível volley de primeira para o 1-0.

Insatisfeito, o treinador Filipe Moreira substituiu Ouattara e Capela por Marco Lança e Zé Rui no intervalo e na segunda parte só deu Académico, que se instalou definitivamente no campo do adversário.

Luisinho destacou-se, disparando com estrondo contra a trave e um pouco depois contra o poste.

Num lance que simbolizou o espírito guerreiro do Académico, Bruno Loureiro, ao tentar manter uma bola bombeada dentro das quatro linhas, embateu sonora e violentamente contra o muro de betão que se encontrava a um metro de distância das linhas laterais.

Apesar da preocupação geral, Loureiro recuperou depois da assistência médica e lá conseguiu terminar a partida.

O Oriental manteve a disciplina táctica durante todo o jogo e parecia encaminhado para a vitória quando, com o cerca de um milhar dos seus adeptos de pé prontos a celebrar a qualificação, o Académico ganhou um livre perigoso à entrada da área já em tempo de desconto profundo.

Cafu foi o herói quando atacou a bola e chegou primeiro a uma defesa incompleta do guarda redes do Oriental Marco Botelho, empurrando à boca da baliza para a loucura dos jogadores e do banco do Académico.

A partir daí, o sangue aqueceu numa agradável tarde de Outono num recinto que oferece uma picturesca vista sobre o Tejo.

Carlos Alves do Oriental levou vermelho directo por protestos depois do empate e nos primeiros instantes do prolongamento Zé Rui também foi expulso por uma alegada cotovelada, ficando 10 contra 10 na última meia hora.

O Oriental pressionou mais nos últimos minutos, desperdiçando vários cantos e um golo fácil por intermédio de Mauro Bastos.

O possante avançado de 34 anos aproveitou uma infantilidade da fatigada defesa do Académico, ganhou três ressaltos consecutivos, e apareceu cara-a-cara com o guarda redes Ricardo Janota mas rematou fraco e à figura, para desespero total dos adeptos da casa.

Ainda estava a multidão de mãos na cabeça quando soou o apito a anunciar as penalidades.

Com todos os jogadores abraçados ombro-a-ombro no meio campo e com o Oriental a enviar o primeiro penalty contra o poste, os Academistas fizeram um trabalho irrepreensível da marca de nove metros.

Destaque para o defesa esquerdo Marco Lança que não marcava um golo desde os juniores e celebrou o seu penalty de forma peculiar, parando e erguendo os dois braços em jeito de desafio, como que anunciando a estocada final que aí vinha.

Foi João Martins, que lutou muito no meio campo durante todo o jogo, que a desferiu, dando alas à correria, aos abraços e à festa. Esqueçam as noites de Champions, o futebol é taça.

19/10/2013

Sangue do meu sangue

João Canijo, 2011, Midas filmes, com Rita Blanco, Anabela Moreira, Cleia Almeida, Nuno Lopes, Rafael Morais

Genial e vívido retrato de uma Lisboa lateral, pobre e intensa. Uma tragédia Grega com o pano de fundo ultra-realista de Carnide e uma estranha e alargada família que vai tentando manter o curso no início da segunda década do milénio. Fantástico.

Super Size Me

Morgan Spurlock, 2004

Este exercício aterrador entretém e o resultado nunca poderia ser bom. Por muito exagero ou até alguma manipulação que possa ter sido feita, são trabalhos importantes para melhorar, questionar e desafiar o impacto na nossa vida de tão omnipresentes multinacionais como a MacDonalds.

17/10/2013

Blue Jasmine

Woody Allen, 2013, com Cate Blanchett, Alec Baldwin

Adoentada e retorcida por uma grupo de pessoas nepotistas que usam os outros e os descartam quando já não precisa deles, Jasmine é mais uma neurótica alter ego de Woody Allen. Ela acaba por não aguentar as suas próprias mentiras, criadas ao tentar proteger-se da confusão da vida, criações que não sei se podemos condenar.