19/01/2015

Ser grande

Esta tarde por volta das 1530, quando descia de bicicleta pela Avenida da Liberdade, o taxista da viatura 29-76-NS encostou desnecessariamente o seu taxi à minha bicicleta, esbracejando. Eu estava à espera de um sinal verde mas, naturalmente, guardava distância da viatura à minha frente que, por coincidência, era um táxi, encostado, a recolher um passageiro. 

O senhor taxista  da viatura 29-76-NS queria que eu tivesse arrancado mais rápido, irritou-se. Eu fiz sinal para ele me ultrapassar, o que ele fez bruscamente, insultando-me.

"-Assim nunca hás de ser grande", disse, além dos insultos, referindo-se ao meu manifestamente pequeno velocípede. Apesar de, aparentemente, atestar à sua grandeza corpórea, esta é uma conduta distante do que eu espero de um profissional. Deixa mal a sua empresa e a sua profissão.

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