03/10/2007

E muito de mim divertir-me com a tendencia de divagar por conteudos da biblioteca desconectados de vigentes projectos academicos. Hoje um livro sobre a naturalidade em conversacao veio de encontro contra a minha cabeca. Olha como ele define conversacao:

Uma ocasiao de discurso fora de um ambiente institucionalizado, que involva pelo menos dois participantes partilhando a responsabilidade pelo progresso e resultado de um encontro verbal improptu e que consista em mais do que uma troca ritualizada.

Nao consigo perceber porque e que acho isto engracado. Por outro lado compreendo imediatamente porque me agrada o principio numero nove e o principio numero dez da naturalidade em conversacao: inexplicitness - (inexpliciticidade!?) e responsabilidade partilhada respectivamente.
O numero nove explica que a coisa mais ridicula pode ser dita e integrada com sucesso numa conversa se de alguma maneira o contexto o justificar. Numa conversa, tudo e altamente contexto-dependente. Isto tudo e um grande alivio para mim. Justifica algumas das estranhas conversas que tenho e gosto de ter - sobre fossas, alergias a gatos e ate a expressao de saudade atraves da quantificacao das mesmas em iogurtes.
O principio dez alivia ainda mais qualquer sentimento de ridicularidade destas conversas atraves da dispersao desta mesma ridicularidade pelos restantes intervenientes.

Sem comentários: